Hoje há feira de velharias cá no sítio. Contra todos os meus instintos, lá me convenci a ir dar um giro com os homens da casa. Claro que o Diogo queria ir de carro e começou a gritaria... se já não estivesse na rua, bem que tinha voltado para trás! Adiante.
Lá vamos de carro e estacionamos a meio da avenida, no fim da dita feira. Ao sair do carro, sua excelência, o meu filho, decide que não quer ir... resultado, nova gritaria, esta com muito mais público. Mordi a língua e lá o ignorei... a ele porque ao resto foi difícil! Atão não é que um cara*** de uma fulana (parecia cigana mas nem sei!) começa aos gritos no meio da rua porque o puto estava a fazer birra? Juro! Só queria que ouvissem!!!
"És bom pa ministro pa tirar a pensão à gente! Cala-te que isso faz doer a cabeça! Levavas duas chapadas no focinho que te calavas logo! Não lhe ponham a mão que quando tiver 40 anos ainda manda em vocês!!!"
Respirei fundo. Outra vez. Estava quase para me virar para trás e descer ao nível da fulana quando o meu marido me trouxe de volta à razão... não valia o esforço nem a peixeirada.
E não é que o puto se sentou na cadeirinha, deixou de gritar e vimos a feira toda sem um ai que fosse dele? Agora dorme como um anjo, sem birras ou stress...
Resumindo: o que fica por dizer... fica entalado na goela!!!!!!
Neste momento eu bem que batia em alguém...
oh meu Deus, essa é a ignorância no seu estado mais primitivo e a o tuguismo no seu melhor.
ResponderEliminarFaz como o House: ou ignoras (como tentaste fazer) mas não pensas mais no assunto ou respondes à letra... Pessoalmente, por muito quer seja contra o meu feitio não responder à letra, lembra-te de que "what goes around comes back around".
Não podes fechar-te em casa com o piolho, com ou sem birra. Eu farto-me de levar nas orelhas dos pediatras da unidade de autismo quando lhes digo que evito sair quando elas fazem birra ou que saio do local onde estou mal começam a fazer birra. Se nós estamos sempre a desisitr mal haja um ruído deles, como faremos para os incentivar a sair?
Ignora, breathe in breathe out as vezes que precisares e mais House em ti. Coragem, amiga.
Alguma coisa, estou por perto.
{suspiro}
ResponderEliminarbeijinhos amiga!
tnks
Olá,
ResponderEliminarO dia a dia é mesmo complicado...no meu caso, a simples tarefa de ir comprar pão com o meu filho é impossível, ele não espera e com 4 anos tem tanta força que não consigo segurá-lo. Força. Beijinhos,
Paula
tou igual...a minha também não consegue esperar e quer fazer tudo à maneira dela...
ResponderEliminarontem fomos cantar os parabéns ao meu sogro, bem lhe disse que primeiro cantávamos e só no fim é que ela podia soprar a vela... caraças... o pessoal a cantar e ela virada a mim a bater-me pra eu me calar que queria soprar a vela...
sópa sóooooooooopa sóppppppa gritava...
haja paciência!!!
Parece-me que o diagnóstico do House é acertado, pura estupidez!
ResponderEliminarQuanto a esperar, por aqui sofremos do mesmo....
Bjs
Catarina
Está aqui ao lado uma animação de gata com gatinho que é um mimo!!
ResponderEliminarCatarina
No outro dia no Centro de saúde estava uma senhora jovem com uma criança, talvez com 5 anos. O miúdo pulava por cima das cadeiras, saltava e a mãe sorrindo pedia para ele ficar quieto e avisava que se podia magoar. Um senhor (sénior) dizia: "tem cá uma vida... anda cá brincar comigo".
ResponderEliminarE a cena continuou mais ou menos igual. A meu lado estava uma senhora de meia idade que, de repente, se levantou e nos pregou um susto (a mim, à Mª Inês e ao miúdo, pegou-lhe num braço, puxou-o para perto dela e disse-lhe que o ia levar para casa onde tinha um quarto escuro e o dava ao homem do saco. O miúdo gemeu assustado enquando a mãe continuava com o mesmo sorriso nos lábios e o senhor repetia "tem cá uma vida". Eu fiquei com cara de parva e olhava para a minha filha. Pensava como reagiria se fizessem aquilo com um dos meus filhos. E o miúdo fugiu e continuou a saltar pelo meio das cadeiras perto da mãe...
Como vês Daniela há gente para tudo e que tem sempre uma palavra a dar. Calma! Beijo