As dúvidas e angustias de uma mãe de primeira viagem quando descobre que o seu tesouro é especial...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Turma Mônica e autismo

Numa das minhas muitas pesquisas anteriores, encontrei o vídeo. Desta vez, achei a banda desenhada.
Que melhor maneira de mostrar às crianças (e não só) o que é o autismo?
Aqui fica, "levem" à vontade!!!!


















Grande Mauricio de Sousa. 
Obrigada.

5 comentários:

  1. Olá Daniela, excelente video! Espero que o Dioguito esteja bom.

    Beijinhos

    Brenda

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  2. Olá Brenda! Como vão as coisas pelo sul? Qualquer coisa, estou por "perto"!!!
    Beijinhos
    Daniela

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  3. Olá,

    É sempre bom haver coisas que cativem as crianças e que ao mesmo tempo sirva para que elas possam aprender sobre certos assuntos.
    Eu estava a ver o video e a minha pequena ouviu e veio para o meu colo e ficou a ver comigo, o engraçado e´que não tinha apanhado o início e quando o video acabou puxou a minha mão para por outra vez e lá viu mais uma vez o video completo, depois estive a contar-lhe a historinha.
    Acho que ela só achou engraçado mas é um exemplo em como existem coisas engraçadas e que ensinam coisas importantes para as crianças( principalmente este caso em que o autismo não é algo normal de ser falado na maior parte das famílias e por isso elas não costumam ouvir falar ou entender)

    Bjinhos

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. No meu caso, ao ver estes vídeos não consigo identificar o meu filho com nenhuma dessas situações... É ao contrário de vocês acho que este tipo de vídeos tem o problema de generalizar algo que é tão vasto como o espectro do autismo... A palavra autismo, como sabemos, tem uma conotação por vezes demasiado negativa e existem estereótipos associados que por vezes podem dar uma imagem distorcida das nossas crianças. Que não sociabilizam, que não são meigos, que não se interessam pelos outros. Daí que considero positivos apenas os vídeos que conseguem demonstrar os vários tipos de autismo existente, aí sim para esclarecer as pessoas que há um espectro muito vasto e que cada criança é única, com as suas características próprias. Como todos nós.

    Não falo do meu filho como o "autista" nem quero que seja visto pela sociedade como tal. Tem a sua personalidade, influenciada claramente por algumas características do espectro do autismo, como outros são influenciados por terem hiperactividade, obcessões, doença bipolar, medos e fobias, mau feitio, etc etc...

    Há que ter cuidado com os rótulos. Não podemos mudar o mundo, não conseguimos chegar a todas as pessoas e explicar-lhes o que é o Espectro do Autismo convenientemente e por isso arriscamo-nos que os nossos filhos comecem a ser vistos através de ideias pré-concebidas e que tenham colados a eles uma imagem para toda a vida.

    Quantas vezes não ouvi: "Ah, ele então deve ser barra a Matemática" ou "Então deves sofrer imenso porque ele não queria uma ligação contigo" ou "Deve ser terrível pois ele fecha-se no mundo dele não é?" ou "Xi, o filho do meu vizinho era autista e era super violento... teve que ser internado e tudo" ou "Ah, estes miúdos têm muito jeito para a música" ou "Ele adora rotinas não é?"

    Não, não, não, não, não, não... Não a todas essas afirmações. Ele não corresponde a nenhuma dessas ideias pré-concebidas. Por favor não olhem para o autista, olhem para o menino lindo, sociável e interactivo (sim!), que adora novas descobertas, que não tem jeitinho nenhum pelo menos por enquanto para matemática e música, que adora brincar com os amigos, que é a coisa mais ternurenta do mundo para nós, que apesar de há uns tempos dar uns tapas nos amigos já não o faz, que tem uma paixão por transportes e animais.

    Este é o meu filho, não o miúdo do filme da Mónica. E sim, não tenho dúvidas que ele terá uma PEA, seja lá o que isso quer dizer, e dentro de um espectro tão grande que deve caber lá dentro mais de 1% da humanidade.

    Beijinhos

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Tenho que falar... senão dou em doida!

Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.

Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...

E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita...
comentários, agradecem-se!