Entendo o que sentes... Vou copiar e partilhar, se me permites. As piolhas já passaram por algo semelhante na piscina com uma miúda que é mesmo má e muito agressiva. O pior é que as minhas não entendem nem interpretam esses sinais e continuam a aproximar-se, tal como fazem com qualquer outra criança... e se houver más intenções? Isto preocupa-me....
Apesar da patalogia do Afonso não ser autismo consigo rever-me em muitas, para não dizer todas, das situações aqui descritas.
Estou a começar a conhecer o Diogo e por isso não sei em que "grau", se é que isto se pode dizer, está no sindrome do autismo, espero não te estar a magoar mas na verdade conheço muito pouco de autismo, por isso desculpa-me.
A minha experiência com o sindrome é muito pouca, conheci uma menina que estava na hidroterapia com a mesma terapeuta do Afonso e também tinha frequentado o mesmo colégio, que não falava e não inter-agia e um menino que fazia piscina de grupo com o Afonso, que tinha um diagnóstico muito mau mas que estava a superar o diagnóstico, o que acontece muiiiitas vezes, estava a fazer muitos progressos. No entanto gostava de deixar aqui um testemunho, tenho um sobrinho/afilhado que acabou de fazer 24 anos. Desde muito cedo que percebi que algo não estava bem com ele: começou a sentar-se tarde, nunca gatinhou, a andar tarde, via televisão durante horas a fio e conhecia cada imagem, cada som de cor, a grande paixão era a comida, não se dava com as crianças, birras intermináveis, não suportava a luz, uma hipersensibilidade brutal ao som... O diagnóstico veio ao 16 anos, após 10 anos de acompanhamento em psicologia: Austimo sindrome de asperger. O meu sobrinho formou-se aos 22 anos, com a idade foi aceitando como era e aprendeu estratégias para lidar com as suas dificuldades.
O comentário já vai longo, leva este video para o grupo, para que possamos conversar sobre este assunto, uma verdadeira conversa entre amigas. Eu quero muito aprender!
Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.
Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...
E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita... comentários, agradecem-se!
Entendo o que sentes... Vou copiar e partilhar, se me permites. As piolhas já passaram por algo semelhante na piscina com uma miúda que é mesmo má e muito agressiva. O pior é que as minhas não entendem nem interpretam esses sinais e continuam a aproximar-se, tal como fazem com qualquer outra criança... e se houver más intenções? Isto preocupa-me....
ResponderEliminarForça, amiga.
Coiso. Tal.
ResponderEliminarBigada...
Bjs
Olá, olá
ResponderEliminarApesar da patalogia do Afonso não ser autismo consigo rever-me em muitas, para não dizer todas, das situações aqui descritas.
Estou a começar a conhecer o Diogo e por isso não sei em que "grau", se é que isto se pode dizer, está no sindrome do autismo, espero não te estar a magoar mas na verdade conheço muito pouco de autismo, por isso desculpa-me.
A minha experiência com o sindrome é muito pouca, conheci uma menina que estava na hidroterapia com a mesma terapeuta do Afonso e também tinha frequentado o mesmo colégio, que não falava e não inter-agia e um menino que fazia piscina de grupo com o Afonso, que tinha um diagnóstico muito mau mas que estava a superar o diagnóstico, o que acontece muiiiitas vezes, estava a fazer muitos progressos.
No entanto gostava de deixar aqui um testemunho, tenho um sobrinho/afilhado que acabou de fazer 24 anos. Desde muito cedo que percebi que algo não estava bem com ele: começou a sentar-se tarde, nunca gatinhou, a andar tarde, via televisão durante horas a fio e conhecia cada imagem, cada som de cor, a grande paixão era a comida, não se dava com as crianças, birras intermináveis, não suportava a luz, uma hipersensibilidade brutal ao som... O diagnóstico veio ao 16 anos, após 10 anos de acompanhamento em psicologia: Austimo sindrome de asperger.
O meu sobrinho formou-se aos 22 anos, com a idade foi aceitando como era e aprendeu estratégias para lidar com as suas dificuldades.
O comentário já vai longo, leva este video para o grupo, para que possamos conversar sobre este assunto, uma verdadeira conversa entre amigas. Eu quero muito aprender!
Beijinhos