As dúvidas e angustias de uma mãe de primeira viagem quando descobre que o seu tesouro é especial...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A bicha do demónio e nós...


Não, não vou fazer um blog dedicado à gata. Podia, mas não.
Para quem ainda não sabe, em Dezembro aumentámos a família e adoptamos uma gatinha (família, sim!). Foi uma negociação difícil mas lá chegámos à conclusão que, se estimulasse o pequeno, valia o esforço (que é como quem diz, tanto melguei o pai que ele lá me deixou ter um gato só para não ter que me ouvir!!!). Adiante.

Os primeiros dias foram deliciosos. O Diogo procura a Mia, sempre respeitando o seu espaço (nada de apertões nem puxões de cauda) e a Mia procura o Diogo, sem arranhadelas ou mordidelas. Era portanto de esperar que o interesse de ambos fosse desvanecendo com o passar dos dias...

WRONG!

Continuam a adorar-se mutuamente. A primeira coisa que o piolho pede de manhã é a Mia! Só para olhar para ela e fazer uma festita rápida. Até durante o sono chama por ela... e ela lá vem, senhora do seu nariz, cheirar o pequeno e desejar um bom dia. Depois lá seguem para os seus afazeres matinais: vestir, tomar o pequeno almoço e ir para a escola (o Diogo) e desarrumar, destruir e planear a conquista do mundo (a gata, claro!).

Se eu acho que um animal de estimação faz bem a uma criança diferente? Acho. A uma criança normal também
No entanto, e como já falei com vários pais que estão a pensar aumentar a família com um bichano ou canito, acho que devo chamar a atenção para uma ou duas coisitas:

- É uma questão de sorte. Não é por o bicho ser de "marca" ou rafeiro que temos a certeza de ser dócil ou indicado para lidar com crianças.
- Não atazanem o juízo ao bicho. Se querem um animal calmo e que não ande sempre com as unhas de fora, não o excitem a torto e a direito! Nada de puxar rabos, apertar orelhas e assustar um animal que queremos que não arranhe os nossos filhos!
- Vacinas em dia. Desparasitar bicho e família. Se não o fizerem, correm o risco de ter que explicar aos vossos filhos porque o bicho desapareceu lá de casa...
- Muita atenção nos primeiros dias. Aos dois. Explicar que o bicho sente dor se for apertado e que o puto não gosta de ser arranhado (tentar...)
- Saber esperar... se eles não se ligam nos primeiros dias, deixar andar. Com o tempo vão ser grandes amigos.

E prontos. Agora só falta deixar as provas de que é possível um gato ser tão amigo de uma criança como um cão! AHHHHHH! Aqui vai também a Nina, que está em casa dos avós! Preta mai linda!!!!!




















 Convencidos?

5 comentários:

  1. Sim, é preciso mesmo ter sorte e que as crianças gostem do animal. Eu sou a prova viva de que não correu bem com as nossas piolhas... Ainda hoje, passados tantos meses, me dói lembrar o que fiz, a minha teimosia, o que falhou... Mas, a verdade é que a "nossa" golden ficou na memória das piolhas e fez parte das suas vidas. Se era feliz? Não. Se ajudou as piolhas? Não me parece...
    Neste momento têm peixes. Apenas e somente. E elas gostam deles à sua maneira. Nem todos os autistas precisam de cães nas suas vidas. E um animal de estimação faz sempre bem, claro. Ainda que seja um peixe :)

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  2. Lindo, gostava que o meu gato se desse tão bem com os meus filhos, mas acho que isso nunca vai acontecer:(((.

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  3. Tão lindos! (:
    O Dioguinho está tão grandeeeee.
    Um grande beijinho para toda a família.
    ***

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  4. Que fofo!!!! E enorme que está o Diogo!!! Eu queria tanto um bichinho para o meu mas o pai nem quer ouvir falar nisso... Beijos

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  5. Neste ponto a minha filha é uma privilegiada: em casa tem duas cadelas, um casal de gatos, um aquário com vários peixes e seis caracóis, galinhas, coelhos, rolas e dois cavalos (nem dos cavalos ela tem medo):-)

    O mais curioso disto tudo é que o animal que mais lhe desperta atenção é o caracol, está montes de vezes a olhar pró aquário a ver se descobre onde estão escondidos os caracóis...

    (blog:meumundoxteumundo)

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Tenho que falar... senão dou em doida!

Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.

Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...

E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita...
comentários, agradecem-se!