As dúvidas e angustias de uma mãe de primeira viagem quando descobre que o seu tesouro é especial...

domingo, 22 de setembro de 2013

As férias!

Eu sei, eu sei... sou uma amiga desnaturada que não tem dito nada...
Ainda estou em modo-adaptação à rotina...

O Diogo esteve em casa desde Julho. Não houve grandes saídas, apenas uma semana de férias numa casa de bonecas. Não acreditam? :) Pertinho da praia, isolada do resto do mundo, foi o paraíso!
O Diogo adorou a casinha castanha, a Mia andava deliciada e nós descansámos! E mais! Todos os dias o piolho pediu: "praia? água?" Que diferença do ano passado!!!


Durante uma semana inteira, nada de birras nem stress. Mostrou-nos que sabia cada vez mais palavras em inglês (bendito tablet!): cores, partes do corpo, números, alguns opostos, tudo em contexto!

Apenas uma vez tentámos ir a um jardim com parque infantil, que estava cheio de meninos e pais e correu muito bem, até ...  Um dos pequenos começou a perseguir o Diogo e a impedir a passagem dele no escorrega. Tudo sob o olhar atento e algo orgulhoso do pai. O meu filho ignorava-o e isso parecia irritar o garoto... Nós estávamos atentos, claro! Quando o Diogo decidiu ir para o baloiço, adivinhem quem já lá estava? Pois... E sabem o que aconteceu a seguir? O Diogo começou a chorar e a gritar que queria o baloiço. E nem o puto nem o pai se moveram das suas posições...
Não queria que o puto saísse: é uma criança e tem tanto direito de estar ali como o Diogo. Mas incomodou-me a postura do pai, que mesmo vendo que o Diogo não era igual aos outros meninos não interveio.
Resultado: o Diogo saiu em braços, a espernear e a gritar, e o outro menino continuou calmamente no baloiço... Daqui a uns anos provavelmente será mais um bully, que se aproveitará dos mais fracos e indefesos para recalcar todas as falhas da educação parental. O pai dele será atirado para um lar assim que der trabalho e será visitado sempre que o ordenado não chegar ao final do mês...

Estou a ser , eu sei... mas custa-me pensar que pode haver meninos diferentes na mesma escola ou na mesma sala que esta criança... espero estar errada e naquele dia o pai estava distraído com qualquer coisa e não se apercebeu de nada.

Obrigada ao pessoal da casinha castanha: Lurdes, Mário, Filipa e à simpática Joana, voltamos um dia destes!

2 comentários:

  1. Não estás a ser má, há pessoas que não facilitam... e ainda ficam a olhar especados, sem fazer nenhum.
    A casinha castanha é linda, quero uma!!!

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  2. Daniela, fiquei feliz por saber que as férias correram bem. Que bom! E não, não és má de todo. És uma mãe que ama e que quer proteger o seu tesourinho. Eu fiquei possessa quando uma mãe ofereceu bolachas ao filho e o meu, de 19 meses, a olhar especado e a outra não esteve nem aí! Por isso, compreendi perfeitamente o que sentiste. E a vida vai ensinar a esse menino e ao pai, principalmente, que tudo o que damos aos outros nos atinge do mesmo modo. Ele teria sido muito, mas muito mais feliz ao ceder o baloiço do que a usufruir dele nem que fosse o resto do dia. Força! Beijinhos.

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Tenho que falar... senão dou em doida!

Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.

Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...

E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita...
comentários, agradecem-se!