Ora vejam lá se não tenho razão: hoje reunimos com a educadora do Ensino Especial (EEE) destacada pelo Projecto de Intervenção Precoce Infância (SNIPI) para trabalhar com o Diogo neste ano lectivo. Resolveram-se alguns mal entendidos e trocámos algumas ideias. Parece-me uma pessoa doce e cheia de vontade de trabalhar.
Algures a meio da conversa falou-se da antecessora dela, ou seja, a EEE que esteve com o Diogo há 2 anos, porque no ano passado e por causa de cortes orçamentais, o garoto não teve acompanhamento a esse nível pelo SNIPI. Há 2 anos achei que a coisa tinha sido muito "informal" (só falei com a senhora uma vez e nunca soube nada de concreto sobre o que ela fazia) e o feedback que tinha, quer do infantário quer de outros pais, não era o mais positivo em relação ao acompanhamento, mas enfim, é o país que temos, pensei eu...
Imaginem a minha cara quando me dizem que há um relatório sobre o tempo que a primeira EEE esteve com o Diogo! Resposta da Daniela:
- "Ai há? que engraçado, não sei de nada!!!! Nunca vi documento nenhum!!!!"
- "Quer ver? Tenho-o aqui, junto com o "documento da família" (não me lembro do nome do documento, só sei que tem que ser preenchido pelos pais e pela EEE)"
Bem! O pânico!!!! Então não é que o bendito documento estava assinado, com o meu nome e o do meu marido, sem termos sido nós a assinar??? E havia uma parte onde os pais assinalam que melhorias os pais esperam obter para o Diogo com a ajuda do SNIPI e da EEE... onde figurava, unica e exclusivamente a palavra:
"NADA"
Como é que é suposto aparecer a assinatura de alguém num documento se não foi a própria pessoa a assinar? E quem é que escreveu a palavra NADA nas expectativas que eu, mãe, tenho para o futuro para o meu filho? Eu??? Serei bipolar?
A conclusão que eu tiro disto? Das duas, uma: ou a senhora EEE que esteve com o meu filho há dois anos e que não fez nada por ele enquanto o acompanhou em vez de ética profissional tem uma grande dose de lata, ou então, há alguém muito parecido comigo e que anda a assinar documentos, que eu não conheço, por mim.
Portanto, se virem alguém parecido comigo, por favor notifiquem as autoridades competentes.
Do resto, descansem, que eu trato. Ah, se trato...