Finalmente, férias! Quer dizer, "interrupção lectiva"... Tanto ansiei por uns dias de descanso que finalmente chegaram! E o que acontece?? An? Chove a potes, pois claro! Like cats and dogs....
Como se não bastasse, o carro decidiu que precisava de férias (sim, porque os carros podem ter férias, os professores não!)... no mecânico.
A venda da casa que estava "enguiçada" parecia ter "desenguiçado"... mas não! Afinal faz falta mais um quarto! Grunf...
"É desta que eu durmo umas sestas", pensei eu. Pois. O puto decidiu trocar os sonos... vá lá, hoje até dorme!
Daqui a pouco o puto acorda. Depois vai trepar pelas paredes por estar farto de estar em casa. "Podiamos ir jantar fora... mas espera, não temos carro! Tá bem, faz-se qualquer coisa. Ops, estamos quase sem fruta e o frigorífico está quase vazio. Hum. Ok. Batido de atum pa toda a gente". Mentira, é só humor de chuva.
Apesar de tudo, estou bem. O meu pequeno portou-se maravilhosamente nos dias em que fomos aos avós. Sem (grandes) birras, sempre bem disposto e simpático. E quando queria ir para a rua, dizia "Abe a póta!". Em três palavras: Deli-ci-oso.
E agora que o fui adormecer dou comigo a sorrir enquanto olho para ele... sabem como faz um cachorrito para dormir? Voltas e voltas e voltas... assim estava o Diogo, com os pés na cara da mãe, agarrado à fralda e à chucha, entoando aquela resmunguice de sono que só os bebés sabem fazer. Naquele momento esqueci a chuva, o carro e tudo o resto.
Apesar de tudo, sou feliz.
As dúvidas e angustias de uma mãe de primeira viagem quando descobre que o seu tesouro é especial...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Tem dias...
Há dias em que tudo corre mal. Outros em que pensas que podia ter corrido pior. Mas depois há aqueles que são normais, ou seja, bom ou mau, tudo corre da mesma maneira que nos outros dias normais. E estes dias normais são aqueles que passam sempre da mesma maneira, com a mesma rotina e as mesmas conversas com as mesmas pessoas. O problema, é que chega a uma altura em que os dias normais deixam de ter importância... são só uma formalidade para chegar ao dia seguinte... Não há entusiasmo nem expectativas, apenas aquela rotina enfadonha de acordar, vestir, acordar o puto e vesti-lo, tentar que coma qualquer coisa e levá-lo ao infantário, esperar que o dia passe, ir buscar o puto, brincar, banho, jantar e birra para ir para a cama.
Mas, quando menos esperas, ouves algo.
E no teu cérebro até aqui em piloto-automático, acende-se uma luzinha... será que ouvi bem? Não pode ser, naaaa...
E voltas a ouvir o mesmo... será? Corres para confirmar, o coração acelerado e os olhos ansiosos...
E lá está ele, o rei da casa, sentado a brincar. E quando te vê pergunta: "Onde está o ii? Mãe, onde está o ii?"... é que a palavra PAI não se escreve sem i, claro! Humm... este afinal não era um dia normal! Parecia, mas não era!
Mais tarde, depois do banho, alguém se escondeu atrás da toalha... "Onde está o Diogo? Não está cá!" para logo de seguida aparecer e dizer "Está aqui!"
Aprendi sobre os dias normais... às vezes há uma pequena alegria lá escondida, só é preciso saber esperar que ela venha e transforme o dia em algo... simples e sublime...
Mas, quando menos esperas, ouves algo.
E no teu cérebro até aqui em piloto-automático, acende-se uma luzinha... será que ouvi bem? Não pode ser, naaaa...
E voltas a ouvir o mesmo... será? Corres para confirmar, o coração acelerado e os olhos ansiosos...
E lá está ele, o rei da casa, sentado a brincar. E quando te vê pergunta: "Onde está o ii? Mãe, onde está o ii?"... é que a palavra PAI não se escreve sem i, claro! Humm... este afinal não era um dia normal! Parecia, mas não era!
Mais tarde, depois do banho, alguém se escondeu atrás da toalha... "Onde está o Diogo? Não está cá!" para logo de seguida aparecer e dizer "Está aqui!"
Aprendi sobre os dias normais... às vezes há uma pequena alegria lá escondida, só é preciso saber esperar que ela venha e transforme o dia em algo... simples e sublime...
domingo, 3 de abril de 2011
Algo tão simples...
Ontem tivemos visitas... inesperadas mas muito bem vindas! Entre elas, uma pequena princesa de 6 anos, com um sorriso aberto e sincero e uma energia contagiante! Entre risos, gritinhos e correrias, eis que damos com o nosso Diogo a ser perseguido por ela (a sua brincadeira predilecta!) e de repente... ela diz "agora és tu!" e foge. O espanto embaciou-me os olhos e deixei transbordar a minha alegria (e o meu espanto!) quando vejo o Diogo, aquele mesmo menino adorado que não interage com crianças da idade dele e prefere adultos a correr atrás da menina com uma gargalhada deliciosa! Em 3 anos, 4 meses, 1 semana e 2 dias foi a primeira vez que vi o meu filho a interagir com outra criança. No infantário, segundo me dizem, ele não brinca com os outros meninos, só se for para lhe tirar os lápis de cor...
Cinco minutos depois somos chamados ao escritório, onde estão os dois sentados a desenhar, muito calmamente a partilhar os lápis, como se o fizessem todos os dias... ninguém diria que se conheceram apenas 2 ou 3 horas antes...
Algo tão simples... que me deixou tão feliz. Afinal, nada acontece por acaso, não é?
Obrigada amiga: por tudo.
Cinco minutos depois somos chamados ao escritório, onde estão os dois sentados a desenhar, muito calmamente a partilhar os lápis, como se o fizessem todos os dias... ninguém diria que se conheceram apenas 2 ou 3 horas antes...
Algo tão simples... que me deixou tão feliz. Afinal, nada acontece por acaso, não é?
Obrigada amiga: por tudo.
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Tenho que falar... senão dou em doida!
Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.
Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...
E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita... comentários, agradecem-se!
Todos dizem que está tudo bem mas o meu mundo desaba num segundo... Decidi escrever um blog (porque não?), onde vou desabafando e limpando a alma.
Quantos pais não estarão na mesma situação? Ter um filho diferente e não ter certeza de nada? Receio do futuro? E quanta ansiedade muitas vezes não significa NADA? Ou seja, passar 5 ou 6 anos com o coração nas mãos e depois está tudo bem, era só "uma questão de ritmo"? No meu caso, ainda continuo com a malvada incerteza, mas quem sabe...
E porque não desabafar aqui também? Terapia gratuita... comentários, agradecem-se!